Artigos Filmes Review - Filmes

Sci Files: A Quadrilogia ALIEN


Oficialmente a franquia Alien conta, até o momento, com seis filmes oficiais e dois crossovers com o Predador. Porém, muitos levam em conta somente os quatro primeiros, onde a intrépida Ripley (Sigourney Weaver) enfrenta o célebre xenomorfo. E são eles que iremos destacar neste artigo.

Com o sucesso de Star Wars (1977) surgiu uma nova leva de filmes ambientados no espaço. Mas apenas um conseguiu, à época, se equiparar em importância: Alien (1979), do diretor Ridley Scott, que é uma obra-prima de terror no espaço. A trama parece saída de um filme sci-fi classe B e na verdade deve mesmo ter sido, já que possui elementos em comum com A Ameaça do Outro Mundo, de 1958. A nave Nostromo recebe um pedido de ajuda, e os tripulantes vão investigar. Em um planeta deserto encontram uma nova raça alienígena dormente, que se infesta num dos tripulantes e instaura o terror na nave. Apenas um deles, a oficial Ellen Ripley (Weaver) consegue escapar.

Graças à direção de Scott, um roteiro modificado por Walter Hill (do sucesso 48 Horas), o visual gótico e surreal criado por H. R. Giger e um clima sufocante, diferente do que se esperaria numa aventura espacial, um sério candidato ao fracasso foi transformado num clássico de ficção cientifica. Foi de Hill a ideia então inovadora de transformar uma personagem feminina na heroína do filme, mas de Giger veio o visual assustador do Alien, que tinha um crânio humano modificado. Depois surgiu o conceito do Facehugger (embrião que se fixa no rosto), e que ele sai de ovos.

Scott decidiu esconder o monstro a maior parte do filme, para aumentar a tensão e o suspense – recurso efetivamente usado por Steven Spielberg em Tubarão (1975). Ou seja, o grande trunfo de Alien era justamente o mistério, o medo do terror que se oculta nas sombras. Para piorar (ou melhorar) as coisas, o filme guardava outro segredo: um dos membros da tripulação era um robô em forma humana, que acaba descontrolado e tenta matar a tripulação.

Com o sucesso do filme, a hoje finada Fox quis uma continuação, que chegou aos cinemas em 1986 com o titulo de Aliens: O Resgate, sob a direção de James Cameron. Dois anos antes Cameron fizera O Exterminador do Futuro, outro clássico moderno que dispensa apresentações. Neste segundo filme, onde o horror em grande parte dá lugar à ação, Ripley ficou hibernando no espaço por 57 anos, e quando é resgatada descobre que sua filha havia morrido. A companhia Wayland Yutani havia estabelecido uma colônia no mesmo planeta onde, décadas atrás, a tripulação do Nostromo havia encontrado o Alien.

Ripley, junto com fuzileiros, vai até a colônia onde encontram apenas uma menina sobrevivente. Não demora para que encontrem algo mais – não um, mas centenas de Aliens. Bishop (Lance Henriksen) é o novo androide, no qual inicialmente Ripley não confia em razão de sua má experiência com o autômato do primeiro filme. Cameron cria a Rainha Alien, e o filme culmina no embate entre a Rainha defendendo suas crias, e Ripley, que assume o papel de mãe da menina Newt. Ripley usa até uma armadura mecânica para enfrentar a rainha, em um combate cheio de ação. Somente Ripley, o tenente Hicks, Newt e Bishop sobrevivem. É neste filme que foi introduzido o conceito de a Wayland Yutani querer usar o xenomorfo como arma biológica.

Com mais esse filme, Alien se torna uma marca de sucesso. Em 1988 a Fox assina com a editora Darkhorse um contrato, e quadrinhos passam a ser produzidos. São criados centenas de produtos da marca Alien. Em 1990 sai o jogo Aliens x Predator, que faz muito sucesso. No mesmo ano, no filme Predador 2, é insinuado numa cena que os predadores caçam os Aliens. Isso foi profético, como se verá mais adiante.

William Gibson foi contratado para escrever o roteiro do conturbado Alien 3, mas seu trabalho é descartado. Eric Red fez um novo roteiro, também recusado. Vincent Ward se torna o diretor, e John Fasano refaz o roteiro diversas vezes. Mas também eles acabam saindo do projeto, e David Fincher assume a direção. O roteiro definitivo acabou sendo uma mistura do roteiro de Gibson com o de Ward. Alien 3 chega aos cinemas em 1992, mas tem um desempenho ruim nas bilheterias.

Desta vez, apenas Ripley sobrevive à queda da nave onde ela, Hicks, Ripley e Bishop viajavam, em um planeta prisão, onde os condenados viraram algo parecido com monges. Um embrião de Alien que estava na nave também sobrevive, impregna um cão e começa a matar os prisioneiros. A Wayland Yutani descobre o que acontece, e envia cientistas para capturar o Alien.

Ripley une-se aos prisioneiros para destruir o Alien e impedir que a companhia consiga o seu espécime. Ripley, infectada, morre no final, diante do inventor de Bishop. Apesar de irregular, Alien 3 é um ótimo filme de suspense que por vezes traz de volta o clima de terror do primeiro longa, já que os prisioneiros estão isolados com o Alien e não tem para onde fugir, exatamente como na Nostromo.

A cena do Alien nascendo de dentro de um cachorro é uma das mais aterrorizantes, assim como a caçada na fornalha – porém o filme comete o erro de matar Ripley. Mesmo com o longa fracassando nas bilheterias a Fox seguiu adiante, e anos depois contratou Joss Whedon (Buffy, Dollhouse) para escrever o roteiro do quarto filme. Alien: A Ressurreição chegou aos cinemas em 1998, sob a direção de Jean Pierre Jeunet.

Ripley é ressuscitada através da clonagem 200 anos depois, mas por estar impregnada na hora da morte tem seu DND misturado com o do Alien. Desta vez é um militar do governo que está conduzindo um experimento ilegal para criar uma nova arma, a bordo da nave Auriga. Contratado pelo militar, um grupo de caçadores de recompensas captura civis para serem os hospedeiros dos Aliens. Wynona Rider é a maior surpresa do filme, onde ela interpreta o papel da androide Call.

alien-resurrectionRipley fica dividida entre ficar com os humanos ou unir-se aos Aliens, já que agora ela é em parte um deles. O filme tem algumas ótimas cenas de ação, como uma perseguição embaixo da água, onde vemos que os Aliens são velozes nesse ambiente também. Um novo Alien foi introduzido nesse filme: ele não veio de um ovo, mas do útero da Rainha, que havia sofrido uma nova mutação por causa do DNA de Ripley.

O filme termina com Ripley e Call chegando na Terra, deixando um gancho que deveria ser seguido em um longa seguinte. Infelizmente Alien: A Ressurreição é bem monótono, e não tem o clima de terror dos anteriores. O diretor francês também não soube criar suspense, e por tudo isso o filme igualmente foi mal nas bilheterias, deixando a franquia no limbo por mais de uma década.

Mas em 2004 e 2007 os Aliens retornaram respectivamente nos filmes Alien x Predador e Aliens vs. Predator: Requiem, ambos fracos e que não fizeram justiça aos dois alienígenas. Em 2012 Ridley Scott retornou à franquia dirigindo o ambicioso (mas por vezes risível) quase reboot Prometheus, um prelúdio mais focado na raça dos Engenheiros e no androide David.

Em 2015 o diretor Neill Blomkamp conseguiu convencer a Fox a produzir Alien 5, uma continuação direta de Aliens – O Resgate que iria ignorar os eventos das continuações e traria de volta Ripley, Hicks e Newt. Infelizmente Ridley Scott fez a Fox engavetar o projeto, com medo de que ele prejudicasse sua sequência de Prometheus, Alien: Covenant (2017), que apesar de trazer de volta o xenomorfo como o conhecemos, mostrou uma explicação risível para a sua criação e não agradou.

Apesar da vontade de Scott concluir a trilogia iniciada com Prometheus, tudo indica que o Alien só retornará mesmo na série da franquia que está sendo produzida para o canal FX, que estreará apenas em 2023 e terá Noah Hawley (Fargo, Legion) como showrunner.

Guilherme da Costa Radin (In Memorian)
Revisado por Jorge Saldanha

Com o sucesso de Star Wars (1977) surgiu uma nova leva de filmes ambientados no espaço. Mas apenas um conseguiu se equiparar em importância: Alien (1979), do diretor Ridley Scott, que é uma obra de terror no espaço. A trama parece saída de um filme de terror classe B: a nave Nostromo recebe um pedido de ajuda, e os tripulantes vão investigar. Em um planeta deserto encontram uma nova raça alienígena, que se infesta num dos tripulantes e instaura o terror na nave. Apenas um deles, a oficial Ripley (Sigourney Weaver) consegue escapar.

Graças à direção de Scott, um roteiro modificado por Walter Hill (do sucesso 48 Horas), o visual gótico e surreal criado por HR Giger e um clima sufocante, diferente do que se esperaria numa aventura espacial, um sério candidato ao fracasso foi transformado num clássico de ficção cientifica. Foi de Hill a idéia de transformar Ripley na heroína do filme, mas de Giger veio o visual assustador do Alien, que tinha um crânio humano modificado. Depois surgiu a idéia do embrião que se fixa no rosto, e que saía dos ovos.

Scott decidiu esconder o monstro a maior parte do filme, para aumentar a tensão e o suspense – recurso efetivamente usado por Steven Spielberg em Tubarão (1975). Ou seja, o grande trunfo de Alien era justamente o mistério, o medo do terror que se oculta nas sombras. Para piorar as coisas, o filme guardava outro segeredo: um dos membros da tripulação era um robô em forma humana, que acaba descontrolado e tenta matar a tripulação.

Com o sucesso do filme, a Fox quis uma continuação, que chegou aos cinemas em 1986 com o titulo de Aliens – O Resgate, sob a direção de James Cameron. Dois anos antes Cameron fizera O Exterminador do Futuro, outro clássico moderno que dispensa apresentações. Neste segundo filme, Ripley ficou hibernando no espaço por 57 anos, e quando é resgatada descobre que sua filha havia morrido. A companhia Wayland Yutani havia estabelecido uma colônia no mesmo planeta onde, décadas atrás, Ripley havia encontrado o Alien.

Ripley, junto com fuzileiros, vai até a colônia onde encontram apenas uma menina sobrevivente. Não demora para que encontrem algo mais – não um, mas centenas de Aliens. Bishop (Lance Henriksen) é o novo autômato, no qual inicialmente Ripley não confia e razão de sua má experiência com o andróide do primeiro filme. Cameron cria a Rainha Alien, e o filme fica no alicerce central do embate entre a Rainha defendendo suas crias, e Ripley, que assume o papel de mãe da menina Newt. Ripley usa até uma armadura mecânica para enfrentar a rainha, um combate cheio de ação. Somente Ripley, o tenente Hicks, Newt e Bishop sobrevivem.

Com mais esse filme, Alien se torna uma marca de sucesso. Em 1988 a Fox assina com a editora  Darkhorse um contrato, e quadrinhos passam a ser produzidos. São criados centenas de produtos da marca Alien. Em 1990 sai o jogo Aliens x Predator, que faz muito sucesso. No mesmo ano, no filme Predator 2, é insinuado numa cena que os predadores caçam os Aliens. Isso foi profético, como se verá mais adiante.

William Gibson foi contratado para escrever o roteiro de Alien 3, mas seu trabalho é descartado. Eric Red fez um novo roteiro, também recusado. Vincent Ward se torna o diretor, e John Fasano refaz o roteiro diversas vezes. Mas também eles acabam saindo do projeto, e David Fincher assume a direção. O roteiro definitivo acabou sendo uma mistura do roteiro de Gibson com o de Ward. Alien 3 chega aos cinemas em 1992, mas tem um desempenho ruim nas bilheterias.

Desta vez Ripley sobrevive à queda da nave onde ela, Hicks, Ripley e Bishop viajavam, em um planeta prisão, onde os condenados viraram algo parecido com monges. Um embrião de Alien que estava na nave também sobrevive, impregna um cão e começa a matar os prisioneiros. A Wayland Yutani descobre o que acontece, e envia cientistas para capturar o Alien.

Ripley une-se aos prisioneiros para destruir o Alien e impedir que a Wayland consiga o seu espécime. Ripley estava infectada e morre no final, diante do inventor de Bishop. Não entendo como o público não gostou de Alien 3, pois é um ótimo filme de suspense que lembra o clima de terror do primeiro longa. Os os prisioneiros ficam com o Alien e não havia para onde fugir, exatamente como na Nostromo.

A cena do Alien nascendo de dentro de um cachorro é uma das mais aterrorizantes, assim como a caçada na fornalha. Porém o filme comete o erro de mostrar a morte de Ripley. Mesmo com o fracasso a Fox seguiu adiante, e anos depois contratou Joss Whedon (Buffy e Angel) para escrever o roteiro do quarto filme. Alien 4 chegou aos cinemas em 1998, sob a direção de Jean Pierre Jeunet.

Ripley é ressuscitada através da clonagem 200 anos depois, mas por estar impregnada na hora da morte tem seu DND misturado com o do Alien. Dessa vez é um militar do governo que está conduzindo um exprimento ilegal para criar uma nova arma. O experimento ocorre na nave Auriga. Contratado pelo militar, um grupo de caçadores de recompensas captura civis para serem os hospedeiros dos Aliens. Wynona Rider é a maior supresa do filme, onde ela interpreta o papel da andróide Call.

Ripley fica dividida entre ficar com os humanos ou unir-se aos Aliens, já que agora ela é em parte um deles.

O filme tem ótimas cenas de ação, como uma perseguição em baixo da água, onde vemos que os Aliens são velozes nesse ambiente também. Um novo Alien foi introduzido nesse filme. Esse não veio de ovo, mas do útero da Rainha, que havia sofrido uma nova mutação por causa do DNA de Ripley.

Infelizmente o diretor francês não soube criar suspense, e o filme também foi mal nas bilheterias. Alien 4 é bem monótono, e não tem o clima de terror dos anteriores. O maior erro da Fox foi trazer um diretor fraco, quando poderiam trazer alguém de peso. Afinal, o estúdio tem cacife para conseguir o diretor que quiser.

Em 2004 os Aliens retornaram no filme Aliens x Predador, que mesmo sendo fraco teve outra continuação – que também foi fraca. Existem rumores deque a Fox pretende fazer um remake ou prequel de Alien, novamente sob a direção de Ridley Scott. O terror pode voltar ao espaço, e os fãs vão ficar aliviado

Com o sucesso de Star Wars (1977) surgiu uma nova leva de filmes ambientados no espaço. Mas apenas um conseguiu se equiparar em importância: Alien (1979), do diretor Ridley Scott, que é uma obra de terror no espaço. A trama parece saída de um filme de terror classe B: a nave Nostromo recebe um pedido de ajuda, e os tripulantes vão investigar. Em um planeta deserto encontram uma nova raça alienígena, que se infesta num dos tripulantes e instaura o terror na nave. Apenas um deles, a oficial Ripley (Sigourney Weaver) consegue escapar.

Graças à direção de Scott, um roteiro modificado por Walter Hill (do sucesso 48 Horas), o visual gótico e surreal criado por HR Giger e um clima sufocante, diferente do que se esperaria numa aventura espacial, um sério candidato ao fracasso foi transformado num clássico de ficção cientifica. Foi de Hill a idéia de transformar Ripley na heroína do filme, mas de Giger veio o visual assustador do Alien, que tinha um crânio humano modificado. Depois surgiu a idéia do embrião que se fixa no rosto, e que saía dos ovos.

Scott decidiu esconder o monstro a maior parte do filme, para aumentar a tensão e o suspense – recurso efetivamente usado por Steven Spielberg em Tubarão (1975). Ou seja, o grande trunfo de Alien era justamente o mistério, o medo do terror que se oculta nas sombras. Para piorar as coisas, o filme guardava outro segeredo: um dos membros da tripulação era um robô em forma humana, que acaba descontrolado e tenta matar a tripulação.

Com o sucesso do filme, a Fox quis uma continuação, que chegou aos cinemas em 1986 com o titulo de Aliens – O Resgate, sob a direção de James Cameron. Dois anos antes Cameron fizera O Exterminador do Futuro, outro clássico moderno que dispensa apresentações. Neste segundo filme, Ripley ficou hibernando no espaço por 57 anos, e quando é resgatada descobre que sua filha havia morrido. A companhia Wayland Yutani havia estabelecido uma colônia no mesmo planeta onde, décadas atrás, Ripley havia encontrado o Alien.

Ripley, junto com fuzileiros, vai até a colônia onde encontram apenas uma menina sobrevivente. Não demora para que encontrem algo mais – não um, mas centenas de Aliens. Bishop (Lance Henriksen) é o novo autômato, no qual inicialmente Ripley não confia e razão de sua má experiência com o andróide do primeiro filme. Cameron cria a Rainha Alien, e o filme fica no alicerce central do embate entre a Rainha defendendo suas crias, e Ripley, que assume o papel de mãe da menina Newt. Ripley usa até uma armadura mecânica para enfrentar a rainha, um combate cheio de ação. Somente Ripley, o tenente Hicks, Newt e Bishop sobrevivem.

Com mais esse filme, Alien se torna uma marca de sucesso. Em 1988 a Fox assina com a editora Darkhorse um contrato, e quadrinhos passam a ser produzidos. São criados centenas de produtos da marca Alien. Em 1990 sai o jogo Aliens x Predator, que faz muito sucesso. No mesmo ano, no filme Predator 2, é insinuado numa cena que os predadores caçam os Aliens. Isso foi profético, como se verá mais adiante.

William Gibson foi contratado para escrever o roteiro de Alien 3, mas seu trabalho é descartado. Eric Red fez um novo roteiro, também recusado. Vincent Ward se torna o diretor, e John Fasano refaz o roteiro diversas vezes. Mas também eles acabam saindo do projeto, e David Fincher assume a direção. O roteiro definitivo acabou sendo uma mistura do roteiro de Gibson com o de Ward. Alien 3 chega aos cinemas em 1992, mas tem um desempenho ruim nas bilheterias.

Desta vez Ripley sobrevive à queda da nave onde ela, Hicks, Ripley e Bishop viajavam, em um planeta prisão, onde os condenados viraram algo parecido com monges. Um embrião de Alien que estava na nave também sobrevive, impregna um cão e começa a matar os prisioneiros. A Wayland Yutani descobre o que acontece, e envia cientistas para capturar o Alien.

Ripley une-se aos prisioneiros para destruir o Alien e impedir que a Wayland consiga o seu espécime. Ripley estava infectada e morre no final, diante do inventor de Bishop. Não entendo como o público não gostou de Alien 3, pois é um ótimo filme de suspense que lembra o clima de terror do primeiro longa. Os os prisioneiros ficam com o Alien e não havia para onde fugir, exatamente como na Nostromo.

A cena do Alien nascendo de dentro de um cachorro é uma das mais aterrorizantes, assim como a caçada na fornalha. Porém o filme comete o erro de mostrar a morte de Ripley. Mesmo com o fracasso a Fox seguiu adiante, e anos depois contratou Joss Whedon (Buffy e Angel) para escrever o roteiro do quarto filme. Alien 4 chegou aos cinemas em 1998, sob a direção de Jean Pierre Jeunet.

Ripley é ressuscitada através da clonagem 200 anos depois, mas por estar impregnada na hora da morte tem seu DND misturado com o do Alien. Dessa vez é um militar do governo que está conduzindo um exprimento ilegal para criar uma nova arma. O experimento ocorre na nave Auriga. Contratado pelo militar, um grupo de caçadores de recompensas captura civis para serem os hospedeiros dos Aliens. Wynona Rider é a maior supresa do filme, onde ela interpreta o papel da andróide Call.

Ripley fica dividida entre ficar com os humanos ou unir-se aos Aliens, já que agora ela é em parte um deles.

O filme tem ótimas cenas de ação, como uma perseguição em baixo da água, onde vemos que os Aliens são velozes nesse ambiente também. Um novo Alien foi introduzido nesse filme. Esse não veio de ovo, mas do útero da Rainha, que havia sofrido uma nova mutação por causa do DNA de Ripley.

Infelizmente o diretor francês não soube criar suspense, e o filme também foi mal nas bilheterias. Alien 4 é bem monótono, e não tem o clima de terror dos anteriores. O maior erro da Fox foi trazer um diretor fraco, quando poderiam trazer alguém de peso. Afinal, o estúdio tem cacife para conseguir o diretor que quiser.

Em 2004 os Aliens retornaram no filme Aliens x Predador, que mesmo sendo fraco teve outra continuação – que também foi fraca. Existem rumores deque a Fox pretende fazer um remake ou prequel de Alien, novamente sob a direção de Ridley Scott. O terror pode voltar ao espaço, e os fãs vão ficar aliviados.

s.

10 comentários em “Sci Files: A Quadrilogia ALIEN

  1. ACHO ESTA SÉRIE UMA GRANDE B*ST@ ,KKKKKKKKKKKKKKKK

    Curtir

  2. Que modos para um embaixador… tem muitos que gostam.

    Curtir

  3. EX -EMBAIXADOR, VIREI MENDIGO NUMA PRISÃO CENTAURI , DEPOIS ANDEI PEGANDO UMA PSICOPATA,DIGO PSIQUICA, KKKKKKKKKKKKKKKK E ENDOIDEI DE VEZ, KKKKKKKKKKKKKK

    Curtir

  4. vilmar

    ADORO OS FILMES DO ALIEN ESPERO QUE CONTINUEM COM OS FILMES ADOREI ALIEN VS PREDADOR QUE PRA MIM TAMBEM E UM ÓTIMO FILME ADOREI AS LUTAS DO ALIEN COM O PREDADOR FOI DIMAIS…

    Curtir

  5. Pingback: Resenha: Outlander – Guerreiro Vs. Predador (Blu-ray) « Sci Fi do Brasil

  6. Pingback: Resenha: Duna (Blu-ray) « Sci Fi do Brasil

  7. Pingback: Stargate Atlantis – Rumo a Pégaso « Sci Fi do Brasil

  8. Pingback: Falecimentos: Gary Kurtz e Al Matthews | SCI FI do Brasil - O Portal da Ficção Científica em Português

  9. afonsoaero

    Alien só o primeiro presta. O resto é caça níquel.

    Curtir

Comente o conteúdo da postagem

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.